Conheça um pouco dos elementos que compõem serviço de Cloud como o AWS.
Modelos de Serviço
IaaS é um tipo de serviço onde o provedor fornecesse infraestrutura de TI pela internet para o cliente. Essa infraestrutura de TI conta com a capacidade de processamento e armazenamento. Assim o usuário pode definir quantos processadores (CPU), quanto de memória, quanto de armazenamento e características de rede que serão necessárias. Além disso, o usuário pode escolher o sistema operacional desejado. Neste contexto, costuma-se dizer que é ocorre uma transparência ou abstração no fornecimento desse serviço, uma vez que os usuário não lidaram diretamente com o hardware e sim com uma interface que proporcionará gerenciar as configurações de infraestrutura de TI desejadas. Esta interface faz referência ao conceito de Máquina Virtual, onde a manipulação via software gerencia recursos de hardware e sistema operacional, os disponibilizando como um ambiente particular, isolado dos demais recursos de infraestrutura disponíveis. Neste ambiente particular as operações e configurações não impactam nos demais recursos de hardware que ainda estejam disponíveis no provedor do serviço. Sobre os IaaS também pode ser ressaltado que estes serviços costumam suportar os SaaS e PaaS. Alguns exemplos de aplicação do IaaS são o Amazon Web Service (AWS), o Microsoft Azure com os recursos para IaaS e o Google Cloud Platform [1][2][3].
Nas PaaS o provedor fornece recursos para o desenvolvimento de aplicativos [1][3]. Este serviço pode ser considerado como um serviço intermediários entre o IaaS e o SaaS, também chamado de middleware. Neste tipo de serviço serão fornecidos recursos para o desenvolvimento ou implantação de aplicativos. Na lista desses recursos estão a infraestrutura com rede, armazenamento e servidores, ferramentas de desenvolvimento, comunicação, banco de dados e acesso a demais serviços, como por exemplo serviços de businesse intelligence. Um PaaS fornecerá condições para o desenvolvimento ou implantação e manutenção de aplicações onde em muitos casos não há uma necessidades específica em controlar o hardware, o sistema operacional, ou a instalação do servidor para armazenar e executar a aplicação, ou do servidor para armazenar os dados da aplicação. Somente se faz necessários que estes recursos estejam disponíveis com a capacidade de processamento, memória e armazenamentos adequados as necessidades da aplicação [2]. Alguns exemplos de serviços do PaaS são o Microsoft Azure com os recursos para PaaS, o Amazon EC2 e o Google App Engine Platform.
O SaaS configuram os aplicativos fornecidos como serviço na nuvem e que normalmente são de interesse de uma grande número de clientes [1][3]. Neste tipo de serviço não há preocupação do usuário com o ambiente em que o aplicativo está instalado ou com o que é necessário para o aplicativo funcionar. A preocupação esta voltada apenas para o uso do aplicativo. Estes aplicativos normalmente são acessados por navegadores e podem ser pagos por diferentes plano de acesso [2]. Alguns exemplos de serviços do SaaS são os aplicativos do Google Apps, o Google Stadia e o Salesforce.
Uma vez que o SaaS se caracteriza pelo uso dos aplicativos diretamente fornecidos pela nuvem, cabe expor um pouco mais as diferenças entre o PaaS e o IaaS. Inicialmente pode ser mencionado que o propósito do IaaS pode ser mais amplo do que o do PaaS. Nos IaaS acontece a gestão da infraestrutura da TI contando com o hardware (processamento, memória e armazenamento), sistema operacional e recursos de rede e esta infraestrutura por consequência pode vir até a suportar um cenário de PaaS. Quando o projeto requer especificamente com o PaaS, a atenção fica dedicada aos requisitos para o funcionamento de um aplicativo. Mesmo que ainda sejam necessários recursos de hardware não há necessidade de especificidades, por exemplo em definir qual o sistema operacional está sendo disponibilizado o servidor de aplicação ou de banco de dados. A necessidade primário é apenas que os recursos corretos estejam disponíveis para o aplicativo. Este característica favorece a portabilidade dos aplicativos.
Modelos de Implantação
Nuvem pública pode ser considera pela rede mundial de computadores, ou redes públicas e os serviços prestados através delas. Estes serviços prestados são oferecidos por aplicações com suas diferentes utilidades que são processadas e tem os dados armazenados contando com datacenters não necessariamente pertencentes as organizações ou aos usuários finais [1][2]. Desta forma, estes serviços são remotos e realizados por terceiros [2]. Esta realidade proporciona um modelo baseado em Opex (custo de operação) em detrimento ao uso de recurso de máquinas locais, o modelo baseado em Capex (custo de capital). Este modelo também é conhecido por pague-por-uso [3]. Esta mudança de modelo promoveu o acompanhamento de indicadores de disponibilidade e desempenho em relação ao nível de serviço fornecido. [1]ple Description
Já a Nuvem privada se configura por uma rede onde as aplicações e dados correspondem a uma única organização. Esta rede pode ser constituída por uma infraestrutura própria. Os serviços utilizados não são acessíveis ao público em geral [2]. Por fim um dos fatores que caracteriza a nuvem privada está na privacidade dos dados que tendem a ser mais controlados do que nas nuvens públicas [3].
Apesar de não ter tanta privacidade existem algumas Vantagem na utilização da nuvem pública. Para o caso das organizações não é necessário o investimento para adquirir os recursos (máquinas e equipamentos) para a montagem de uma rede privada. Além disso, como a concorrência entre as empresa que fornecem serviços na nuvem pública vem aumentando e os custos dos serviços tendem a reduzir, tornando-se uma vantagem para os clientes finais [1].
Estrutura da AWS
O aumento da disponibilidade da Amazon se dá por algumas estratégias utilizadas para aumentar o tempo de resposta das aplicações como as regiões, zonas de disponibilidade e pontos de presença.
As regiões representam as localidades do mundo ondem existem datacenters da Amazon.
Já as zonas de disponibilidade representam exatamente cada datacenter independentes e disponíveis em cada região.
Os pontos de presença representam os servidores localizados dentro das regiões que realizam a distribuição de conteúdo com baixa latência [13].
Escalabilidade
A escala vertical é representada por situações em que para conseguir atender demanda um único recurso precisar passar por um aumento da sua capacidade. Como exemplo da escala vertical temos um cenário onde um computador, configurado como servidor de aplicação precisa aumentar a sua capacidade de memória de 16GB para 32GB, passando a atender o dobro da sua capacidade de espaço de trabalho [4]. O ElastiCache para Redis é um recurso da Amazon que pode ser aplicada a escala vertical ajustando o tipo de nó do cluster, para um nó maior e desta forma aumentando a capacidade de memória disponível [5].
Já a escala horizontal, por mais que o objetivo seja atender uma mais demanda do que a capacidade atual proporciona, a característica se difere da escala vertical. A escala horizontal funciona por replicação de recurso. Assim um cenário de escala horizontal é a replicação das máquinas para aumentar a capacidade de atendimento, por exemplo, quando um servidor web chega em sua capacidade de responder requisições de clientes [4]. Este fato acontece em momentos de vendas online que disparam por fatores não previstos, por exemplo, onde acontecerá um atende em curto espaço de tempo, mas em altíssima demanda. Este escala horizontal é bastante usada pelo Amazon Auto Scaling que a partir das estratégias de escalabilidade definidas são lançadas novas instância do serviço conectado ao Amazon Auto Scaling [6].
Elasticidade
O Dimensionamento proativo cíclico acontece de forma periódica e pode ser compreendida em intervalos fixos que pode ser diário, semanal, mensal, entre outros
Já o Dimensionamento proativo baseado em evento acontece dada a expectativa de um aumento de solicitações em um período previamente conhecido [6], como campanhas de marketing, a exemplo Black Friday, Páscoa e Natal, assim como lançamentos de produtos.
O Auto-Scaling baseado em demanda que acompanha oscilações dos serviços de acordo a determinados indicadores previamente selecionados para monitoramento, e uma vez que esses indicadores alcancem determinado limiar os escalonamento poderá aumentar ou reduzir a disposição de recursos [6]. Para esta última forma de implementação, um exemplo seria o Amazon Auto Scaling que funciona a partir de estratégia de escalabilidade dinâmica como a verificação de CPU ou preditiva onde técnicas de predição buscam controlar a escalabilidade dentro de parâmetro definidos, por exemplo, manter o máximo possível a média de uso de CPU dentro de uma faixa de valores [7].
Serviços
Referências
[1] Computação em Nuvem – Nova arquitetura de TI (PDF)
[2] Cloud Computing:Iniciantes: White Edition (Kindle)
[3] Arquitetura de Nuvem – Amazon Web Services (AWS) (Físico) VERAS, M. Arquitetura de Nuvem (AWS): Amazon Web Services. Rio de Janeiro: Brasport, 2013.
[4] Computação em nuvem / Neumar Costa Malheiros.
[5] https://docs.aws.amazon.com/AmazonElastiCache/latest/red-ug/redis-cluster-vertical-scaling.html
[6] VARIA, J. Projetando para a nuvem: práticas recomendadas. Brasil: Amazon, 2011. Disponível em:
<https://d36cz9buwru1tt.cloudfront.net/pt/wp/ AWS_Cloud_Best_Practices_05252010.pdf>. Acesso em:
20 abr. 2020.
[7] https://docs.aws.amazon.com/autoscaling/plans/userguide/how-it-works.html
[8] Containers com Docker do Desenvolvimento à Produção (Casa do código)
[9] https://docs.aws.amazon.com/pt_br/AmazonECS/latest/developerguide/Welcome.html
[10] Microsserviços Prontos Para a Produção: Construindo Sistemas Padronizados em uma Organização de Engenharia de Software
[11] https://aws.amazon.com/pt/s3/
[12] https://docs.aws.amazon.com/pt_br/AmazonS3/latest/userguide/Welcome.html
[13] Amazon AWS Descomplicando a computação na nuvem
[14] https://docs.aws.amazon.com/pt_br/AmazonRDS/latest/UserGuide/Welcome.html
